A ciência a serviço da justiça: A criminalística como forma de auxílio no combate ao crime

Roselle Adriane Soglio

Resumo:
O objetivo do presente estudo foi analisar o processo de incorporação da criminalística em São Paulo, na primeira metade do século XX, até sua cristalização na adoção formal da prova técnica na legislação – Código de Processo Penal, de 1941.

A pesquisa indicou que a criminalística, como área específica de teorias e práticas visando à formulação de inferências confiáveis acerca da identidade do autor de um crime, com base em indícios materiais deixados no local do crime, teve início na Europa a partir de finais do século XIX.

O operador fundamental no processo de constituição da criminalística foi a ciência, na medida em que supriu não só conceitos e técnicas de investigação e de inferência, mas os métodos da pesquisa pericial. A incipiente criminalística foi introduzida no Brasil no início da década de 1910, por meio de um curso ministrado pelo criminalista suíço Rudolph A. Reiss (1875-1929), que serviria como estopim para a criação da Policia Technica paulista. O trabalho é baseado em documentação de arquivo, pouco estudada até o presente.

A ciência a serviço da justiça: A criminalística como forma de auxílio no combate ao crime

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